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Registros do dia-a-dia de quem busca uma vida saudável e doce, com uma pitada de magia.

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FEMINISTA NA COZINHA

Sou feminista desde criancinha! Sério! Minhas primeiras lembranças feministas são de quando eu tinha quatro anos. Estávamos na cozinha, em volta de uma grande mesa de madeira, e meus pais estavam ensinando a mim e meus irmãos a como fazermos pães. Lá em casa sempre foi um hábito comermos pães caseiros. E quando a massa de meu pãozinho estava quase pronta, eu coloquei mais água para que ela desandasse. Lembro exatamente do que pensei naquele instante: "Como sou a única menina, de três filhos, se eu aprender a fazer pão vou virar uma escrava na cozinha". E, desde então, cozinhar nunca foi o meu forte! 


Dediquei-me, então, aos livros. Nunca fui muito de estudar na escola, mas adorava literatura, história e geografia. Enquanto a professora indicava "A Moreninha" (que eu não lia), eu devorava Garcia Marques, Albert Camus, Dostoiévski, Graciliano Ramos, Gogol, Kafka, Lya Luft, Gunter Grass. Literatura feminista eu pouco li. Mas sempre tive uma postura arredia a certas regras que queriam me impor: "Mãe, por que para mim tem que ser uma bicicleta rosa? Quero uma preta! Só tem rosa para meninas?! Então não quero bicicleta!".  

Maquiagem, salto alto, meia-calça... nada disso também me agradava muito. Eu preferia roupas e calçados confortáveis. Achava essas coisas todas uma tortura! Preferia juntar um grupo de amigos e ir acampar próximo a alguma cachoeira, dormir sob as estrelas. Lá, maquiagem e salto alto é que eram inadequados! Também fiz cursos de teatro, aulas de modelagem em argila, de história da arte. Queria crescer como pessoa, não ser um bibelô!

Com o tempo fui mudando um pouco meu modo de ver as coisas. Houve um período que eu e algumas amigas nos juntávamos na casa de alguém para cozinhar para nós mesmas e jogarmos conversa fora (quase sempre os temas eram política, economia, literatura e cinema). Cozinhar foi deixando de ser visto por mim como uma forma de opressão, mas de congregação. Salto alto e maquiagem também tiveram sua redenção em minha vida. Descobri, inclusive, que o salto alto me deixava mais leve na hora de dançar nas baladas. 

Hoje, cozinho para quem amo, para as pessoas com quem quero sentar ao redor de uma mesa e passar horas conversando. Como uma pessoa muita honesta nessas horas, digo logo que serão cobaias de minhas primeiras experiências culinárias (rsrs). Que bom para mim e para elas que quase sempre acerto na mão! Mas o melhor de tudo é que nas relações que construi existe sempre reciprocidade. Meu marido cozinha muito bem e adora ir para cozinha preparar algo especial. Os novos homens e mulheres que conheço não querem oprimir ou serem vítimas de opressão. Acredito que assim estamos conseguindo ser mais inteiros e, verdadeiramente, amados.



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VELAS DE ÓLEO DE COZINHA

Quem não gosta de um bolinho de chuva, de um peixe bem fritinho ou de uma mandioquinha frita? Aqui em casa não somos muito de fazer frituras, mas vez ou outra ela é necessária. E o que fazer com aquele óleo usado horroroso que sobra? Sabemos que ele polui as águas e solo e não é adequado descartá-lo pelo ralo. Uma empresa portuguesa, chamada Oon, pensou nisso e inventou uma maquininha que transforma esse óleo problemático em velas decorativas e perfumadas. Segundo o site, a máquina é feita com 79% de plástico reciclado e consome pouca energia.


O problema é que não tem dela para vender no Brasil (sniff!). No site da Oon eles vendem pela internet, mas clicando na opção de comprar eles direcionam para este site que, além de não dizer o valor do produto, afirma que ele não está disponível.


Mas enfim, para quem ainda quiser fazer velas caseiras com óleo usado (mesmo sem essa máquina fantástica), encontrei nesse blog uma receita bem legal e bem explicadinha que quero testar, futuramente.

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MÓVEL CURINGA

Em dois ou três meses devemos nos mudar para nossa casa, que está sendo construída. Com os preços altíssimos de construção, as casas tem ficado diminutas. E a nossa, não fugindo dessa regra, terá apenas 45 m²: quarto, sala, cozinha e banheiro. A previsão é que ela possa ser ampliada, posteriomente. E a planta de ampliação já está pronta. No entanto, agora, esses poucos cômodos são o que nosso orçamento nos permite construir. O que se torna um problema nos casos de recebermos visitas. Fato que, aqui em casa, é constante. 

A melhor solução nessas situações são os móveis de dupla função, por isso adquirimos um sofá cama. Mas é impressioante a quantidade de porcarias que se vende por aí com o nome de sofá-cama. Uns moveizinhos extremamente frágeis e que arruinam a decoração de qualquer sala. Os poucos sofás que se encontram com cara de mais duráveis e um visual mais aceitável são, muitas vezes, grandes demais para salas pequenas ou caros demais. E como sofá-cama de qualidade é caro!



 Esse, que achamos bonitinho, custa nesse site aqui R$ 4.410 (Jisuis!!)

Esse outro acima é bem elegante e (que pena) caro também: R$ 2.500. Mas pode ser encontrado nesse site aqui.

A gente quase comprou esse, que parece ser firme e resistente e tem um bom preço aqui nessa loja. Mas meu esposo achou ele com cara de repartição pública.



Mas no final, resolvemos comprar esse abaixo (sofá cama de casal), só que da cor preta. Quando o compramos, há 1 mês e meio, ele custava R$ 1.200.

 


Ele é bem confortável e resistente. Parece que é todo de madeira porque é bem pesado. E o estofado é firme o suficiente. Ele só é muito grande para salas pequenas, mas na nossa vai caber.

Enquanto pesquisávamos sobre sofá-cama, antes de escolhermos o nosso, também encontramos um bem interessante, que é um sofá beliche. A empresa faz esse e outros sofás sob medida e o atendimento deles é bem legal. Eu me cadastrei no site deles e eles me ligaram para pegar os detalhes do sofá que eu queria. Acabamos não comprando com essa fábrica, mas fica a dica: www.sofadiretodafabrica.com.br. Veja abaixo o sofá cama beliche que comentei.



Eu já tinha visto um sofá beliche parecido com esse em outros blogs, mas não era encontrado no Brasil. Já esse aqui é de fabricação brasileira. Confesso que não gostei muito da estampa, mas como é feito por encomenda, creio que esse detalhe possa ser alterado.


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CHUVA E CHÁ

Que delícia é uma noite chuvosa de sexta-feira! Isso quando não temos algum compromisso na rua, claro! Mas como minha intenção é ficar em casa, assistindo filme (ou lendo um livro), debaixo da coberta, ao lado de meu amado companheiro e da minha gata Nanna, o climinha de chuva é um complemento perfeito. Pena que o ingrediente essencial para um chocolate quente acabou aqui em casa. Mas um chá deve resolver!

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EU RECOMENDO UMA LAVA-LOUÇAS!

Após muita, muita dúvida, e o mesmo tanto de pesquisas, compramos uma lava-louças, de 9 serviços (igual a essa do lado, mas sem a cozinha). Como nunca tínhamos visto uma máquina dessas funcionando, passamos o final de semana todo fazendo testes (ela chegou na sexta-feira).

Utilizamos dois tipos de sabão, em lavagens diferentes: o Sun e o Finish. E chegamos a algumas conclusões:

- A lava-louças lava muito bem.

- Tudo o que uma pessoa tiver dificuldade para lavar à mão, a lava-louças também terá. Só que ela não tem mão! Então alguns objetos podem sair com alguns vestígios de comida, que você (que tem mão) terá que dar um acabamento. Eu diria que não é muito diferente da máquina de lavar roupas, já que, vez ou outra, temos que tirar algumas manchas no tanque mesmo!

- A máquina realmente lava panelas, mas se tiver coisas grudadas no fundo, é melhor colocar de molho na água antes. Ou seja, algo que também faríamos se a panela estivesse grudada e fôssemos lavá-la à mão.

- O resultado dela é melhor do que eu esperava. Já que, depois de ler muitos comentários na net, achei que ela só lavasse pratos. Colocamos talheres, copos, pratos, tijelas, uma fôrma em que assei pastéis, uma jarra bem funda em que guardamos o leite na geladeira (e que estava toda engordurada por dentro)... e tudo isso saiu brilhando. Só as panelas de inox que, às vezes, saem com algumas manchas de comida por dentro. Mas isso se não deixarmos elas de molho na água, antes de colocarmos na máquina.

- Ela, com certeza, facilita nossa vida e economiza nosso tempo. Antes eu gastava 1h30, em média, lavando louças, no final de semana. Isso se ninguém resolvesse se aventurar em alguma receita nova. Agora, eu (ou o marido) passo 20 minutos na pia! Outro dia, colocamos a louça na máquina e fomos ao cinema. E, neste momento, estou aqui na net e ela está lá trabalhando. Ai que delícia!

- Depois que a gente se acostuma, colocar a louça nas prateleiras da máquina é bem rápido. Eu diria que o tempo gasto para isso é o mesmo que organizar a louça na pia antes de começar a lavar à mão.

- As pilhas de louça suja sobre a pia são coisas do passado. Estamos aprendendo a tirar os restos de comida dos pratos e já ir colocando na máquina, pra lavar mais tarde. Assim, a casa fica com um aspecto de arrumado por mais tempo, já que nossa cozinha e sala são conjugadas.

- Gostei mais do sabão em pó Sun que do sabão em tabletes Finish. Com o Sun, posso colocar bem menos sabão, porque ele é forte e lava muito bem com a metade da quantidade indicada. E essa quantidade reduzida utilizo até para lavar panelas.

- Não tenho utilizado o liquido secante (que deixa um pouco de gosto na louça) e não senti falta. A louça sai seca e brilhando do mesmo jeito.

- A louça sai seca, pero no mucho! Como ela está dentro de uma caixa que fica toda molhada durante o processo de lavagem, é compreensível que gotas caiam do teto na louça. Nada que um paninho de prato rápido não resolva. E ela fica sem manchas! Ao contrário do que acontece no escorredor de pratos, em cima da pia!

- A conta de energia ainda não chegou, então não sabemos se o consumo dela fará muita diferença.

- O preço de minha máquina foi cerca de R$ 1200 (existem mais baratas e menores). Realmente caro! Mais caro até que muitas máquinas de lavar roupa. Mas nosso raciocínio foi o seguinte: queremos pagar uma diarista uma vez por semana, mas devido a louça suja que se acumula durante a semana, a casa fica uma bagunça até o dia da limpeza. Então deveríamos pagar mais um dia de diarista. Assim, se deixarmos de pagar um dia extra de diarista e pagarmos as prestações da lava louças, em seis meses a máquina está paga. E depois esse dinheiro fica livre, sem ter que pagar máquina nem dia extra de diarista. Então, minha opinião, é que a lavadora acaba sendo uma economia.


- Se vale a pena comprar uma lava-louças? Depende de você gostar ou não de pia de cozinha! É caro? Sim! Se eu compraria de novo? Com certeza!

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