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Registros do dia-a-dia de quem busca uma vida saudável e doce, com uma pitada de magia.

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UM PASSO DE CADA VEZ


Fazendo um balanço de 2012, não sei se foi um ano bom ou ruim. No momento, sinto que foi positivo, afinal estou viva, assim como a maioria das pessoas que amo. Como disse em outro post, perdi meu avô em junho e quase perdi minha mãe por duas vezes (mas ela ainda está firme e sorridente). Neste final de ano também fui diagnosticada com a doença de refluxo gástrico. Nada de muito trágico, mas que afeta a qualidade de vida da pessoa, já que ela não pode comer um monte de coisas. E isso é meio frustrante para mim (que sempre procurei ter hábitos saudáveis), já que essas coisas proibidas estão na lista dos alimentos recomendáveis, como laranja, leite, alho, cebola, azeite, queijo, iogurte, tomate, morangos.

Engraçado como a vida, no geral, são dois vetores paralelos, em que um cresce enquanto ou outro toma o sentido oposto. Refiro-me a nossa saúde que vai falhando paulatinamente, ao tempo em que nossas realizações pessoais e profissionais vão sendo ampliadas. Não considero isso um castigo ou ironia. Para mim, o envelhecimento do corpo e seu consequente fim é um presente que deixamos para as gerações futuras. Afinal, não existiria planeta suficiente para alimentar toda a humanidade (e demais espécies), desde sua origem. Uns devem retirar-se para que outros possam entrar no baile (não que não soframos com a partida dos que amamos)! Por outro lado, a produção intelectual que deixamos pode ser acumulada com benefícios pelas gerações vindouras. O acúmulo cultural atraves das gerações é um excesso que causa o bem.

Então, posso acrescentar aos fatos de estar viva e com uma saúde 90%, duas conquistas que batalhei durante o ano para alcançar: ter passado em um novo concurso público e ter concluído minha pós-graduação (lato sensu, por enquanto).  Juntando a esse relato várias pequenas outras vitórias, creio que 2012 foi um ano bom, sim.

Há algum tempo, desenvolvi o costume de fazer uma lista de metas para o ano que se inicia. As de 2012 foram praticamente todas realizadas. Isso facilita que eu faça de meu tempo algo produtivo e permite que a cada ano eu perceba que estou caminhando (e o mais importante!) para o rumo que acredito ser o certo. Nosso corpo, em menos de um século, deixa de existir. Mas nossa contribuição intelectual, seja a construção de uma ponte, um artigo científico ou a elaboração de uma receita de bolo, vai se somar à contribuição de tantas outras mentes e permanecer por aqui.

Tento ver minha existência como um constante caminhar, com obstáculos que são superados e convertidos em boas lembranças. Claro que momentos tristes existem e mágoas permanecem, mas a sensação de crescimento é melhor.  Procuro planejar minha vida para curto, médio e longo prazo. Penso sempre em como quero estar daqui a cinco anos e, a cada ano, planejo minhas metas para alcançar meus objetivos de vida. Ao final deste ano, sinto que estou mais perto dessas realizações (além de ter alcançado tantas outras). Minha criança interior é inquieta e não aceita me ver parada, deixando o tempo passar. E apesar do cansaço dos dias de trabalho, dos recursos limitados, da vida corrida, vou cumprindo minhas metas aos poucos, com um passo de cada vez.


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CHEIRINHOS DO BEM


Sabe quando você sente que energias negativas podem estar rondando sua casa (isso pareceu publicidade de filme de terror? rsrs...)? Nunca fui de acreditar que certos sentimentos ruins de outras pessoas contra a gente podiam afetar nossas vidas. Mas ultimamente, mesmo eu e meu companheiro estando felizes e conquistando muitas vitórias, tenho sentido um clima estranho no meu lar. No meu ambiente de trabalho, rola muita fofoca e muita perseguição entre meus colegas. Procuro me afastar disso tudo, mas até o fato de eu não me envolver com essas querelas faz com que me olhem com desconfiança.

E essas energias ruins acabam seguindo a gente até nossas casas. Só que no lar da gente, não podemos permitir que nada de ruim nos atinja. É nosso refúgio, nosso ambiente de descanso, onde preparamos refeições para nós e as pessoas que amamamos, onde sonhamos planos que serão realizados... 

Então para dar uma melhorada no astral, joguei alguns punhados de sal grosso em três cantos do terreno e deixei um canto sem jogar para que as energias negativas pudessem sair por lá (sempre mentalizando que nada de ruim possa entrar ou atingir meu lar). Depois limpei a casa como de costume e por último passei um pano no chão com infusão de manjericão, vindo do fundo da casa até a porta da frente. Ele é uma das sete ervas utilizadas comumente no Brasil para proteção contra energias negativas e trazer paz ao ambiente. Além disso, essa erva perfuma a casa e ajuda a afastar insetos.
 
Gosto muito, também, de queimar incensos, em casa. Sempre tenho uma lata cheia de caixinhas de incenso para utilizar depois da faxina. E com a casa limpa e cheirosa, muitas vezes aproveito para encher o ar com outros aromas: de pão, de bolo, de pastéis assados...

Quando eu era criança, minha mãe tinha um truque bem interessante. Meu pai trabalhava viajando e chegava a passar 15 dias fora. E no dia que ele ia chegar, ela fazia pão para perfumar a casa com aroma de lar. Eu achava isso muito legal. Acho que por isso, para mim, lar tem cara de pão caseiro quentinho com manteiga.




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